Este fim-de-semana vim até Sechelt com a minha amiga Lynette. Uns amigos dela tem ca casa, mas como não há quArtos para todos ficamos a dormir numa tenda no quintal. É uma casa antiga com muito pouca coisa mas bastante simpática, mesmo na margem do oceano. Lindíssimo. Parte de mim gostava imenso que estivesses aqui comigo. Fizeram um porco inteiro no chorrasco. Jantamos. Conversamos. Jogamos Jenga "live-size" que o namorado da Josee fez com um restos de madeira. Eu vim-me deitar e oiço o Russ a tocar viola e o resto da malta a cantar "mama rock it". Não sei bem que música é. Lembrei-me de quando me contaste que em miúdo tocavas piano. Entretanto acabei por descobrir que cresceste num daqueles colégios internos nos arredores de Londres. Só para malta fina. Por isso é que acabaste por ir para o Militar. Assim entendi porque quando te contava histórias da minha infância, coisas dos meus avós, pais e primos tu nunca partilhavas histórias tuas. Ás vezes pais com um grande arcaboiço económico porporcionam uma boa vida aos filhos, boa educação e viagens pelo mundo. Mas falham num bem essencial, o carinho, o amor incondicional expressado e vivido no quotidiano do ceio familiar. Isto faz-me entender parte da tua frieza e do teu atraso emocional. Mas não me faz querer-te menos. Pelo contrário. Faz-me querer-te proporciomal um equilibrio emocional. Um amor incondicional, como o que aprendi com os meus. Bom, vou dormir. Descansar a cabeça que anda a mil á hora. Mas deixo-te algumas fotos do dia de hoje. Aquele beijo, doce. Como o de quando nos despedimos na plataforma dos comboios para Heathrow, em Londres.
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