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Monday 16 November 2015

Never...

I never loved you less, because you didn't love me more. 

Confessions...

From time-to-time, I wear your shirt. The one you gave me as part of my b-day gift. 
I open my pandora box, the one who contains all your memorabilia. It still has you smell. The entire box smells like you. I close my eyes, and my heart melts, with your smell all over me. 



I am done packing to mexico. We were supposed to go together, remember? I think this is why I need to sleep with your shirt tonight. To ease the pain... Hope it helps. 

Rudolfina!



Depois há dias que acordas e te sentes uma verdadeira parente do Rudolfo. 
Não, não é porque o Natal está ao virar da esquina ou porque já nevou nas montanhas. É mesmo porque acordades com uma borbulha horrorosa mesmo na ponta do nariz… Arrre! 

O mundo divide-se entre:



A estilo de “plágio honesto” da rúbrica da Pólo Norte:

O Mundo divide-se entre aqueles que, quando cometem erros têm a humildade de o adminitir e pedir desculpas. Assumir que “meteram a pata na poça, tentar-se redimir e aprender para não fazer voltar a fazer o mesmo. E os outros, que acham que o Mundo gira somente a volta do seu umbigo. Quando são apanhados, continuam a arranjar mil e uma desculpas para não assumir que fizeram merda e que não tiveram culpa nenhuma. A culpa é sempre do outro. 

A certa altura das nossas vidas, já todos fizemos parte do segundo grupo. Mas, felizmente crescemos e passamos, deliberadamente a integrar o primeiro grupo. Triste é, veres adultos de barba rija, com cargos xpto que ainda não fizeram o jump. :/

"Pure Assholery"


Today's tought...



What I wanted from you was a heartfelt apology. But instead, I had to forgive you without any work from you to be able to move on. And, from time to time it still makes me quite sad. It makes me sad that you were not man enough, brave enough to not sticking your head in the sand. That you were not adult enough to deal with the pain and face it, rather “dealing with it our own way”.
And as much as I still love you that is very disappointing. Very!

Friday 13 November 2015

#primeiroassedio #firstharassamen

Li este posto do Expresso esta manha:



Fala sobre asédio sexual via social media a uma menor, concorrente do Master Chefe no Brasil. Fiquei a conhecer a campanha #primeiroassedio ou em inglês #firstharassament e lembrei-me de partilhar com vocês o meu primeiro assédio. Lembro-me bastante bem. Na altura morava no Poço do Bispo e apanhava todos os dias o autocarro com a minha mãe para ir para a escola primária em Xabregas. Era Carnaval e nesse ano a minha mãe vestiu-me de Margarida, a pata namorada do pato Donald. Tinha umas collants brancas e uma mini-saia de ganga preta e umas pinturas na cara. Não me lembro bem do resto da idumentária. Devia ter uns 7 ou 8 anos. Iamos no 39, naquele lugar mesmo junto a porta da saída do lado esquerdo, quando se sobia as escadas dos antigos autocarros côr-de-laranja. Eu como sempre, gostava de ir no lado da janela. A minha mãe sentada ao meu lado. Não me lembro da cara da pessoa em questão, mas lembro-me de me sentir estranha, um certo nojo e repugno. Um homem que passou grande parte do tempo no autocarro a olhar para mim, quando sai do mesmo bate no vidro e manda-me um olha nojento enquanto lambe os lábios. Uma expressão horrorosa, e eu sem saber bem o que fazer, olhei para ele com ar de nojo e virei a cara. A minha mãe sentiu a minha agitação, eu sem saber muito bem o que se passou disse-lhe que não foi nada. Mas foi sim, foi tudo. Foi a primeira vez que realmente vivi assédio sexual. Mas nunca mais me esqueci de tal cena macrabra e nojenta. Uma criança, um adulto a achar a sua mini-saia atraente. O nojo dos nojos.

 

Happy Friday the 13th



Deste um significado diferente ás sextas-feiras 13. 

Conhecemo-nos no dia 13 de Junho de 2014, uma sexta-feira 13. Rimos e dançamos até á exaustão. 

Aquela “serious life plan conversation”, foi também ela no chamado dia do azar, a 13 de Feveiro de 2015. E eu senti-me a miúda mais sortuda do mundo quando acordarmos ver até onde é que isto ia.

Mesmo que as coisas, não tenham tomado o rumo que tanto desejei (e secretamente ainda desejo) para nós os dois, continuo a serntir-me muito agradecida port udo aquilo que passamos e dividimos. 

Obrigada por teres dado um novo significado ás sextas –feira 13.

Aquele beijo, e aquele abraço apertado com muita Saudade. 

Happy Friday the 13th, my busy bee. 

 

Tuesday 10 November 2015

Era uma vez um governo... (a minha humilde opiniao)!

Este ano votei pela primeira vez num país que não è o meu mas que me acolheu desde 2008 quando saltei do barco “Portugal” antes que ele fosse ao fundo. Venceram os Liberais, o governo de Trudeau. Todos diziam que ele não estava preparado, mas até agora parece-me ser o mais preparado de todos os tempos. Pés acentes na terra, com um grupo governamental equilibrado e com uma grande set de “transferable skills”. Com Trudeau foi bastante fácil conectar. Foi simples ouvi-lo e sentir “I believe in what you believe”. Os outros dois, o Harper e o Mulclair surgiram nos debates e fácilmete perdiamos o tino do seu discurso. They were just not engaging. Com Trudeau, por enquanto, por aqui há esperança.

Em casa, no meu país o actual governo cai. É derrubado pela oposição. Isto tem, a meu ver, um sabor agridoce: doce, porque sai de lá o Steps e o Doors; azedo, porque vai entrar para lá um grupo (ainda mais) incompetente. O problema não é cair o actual governo. O problema é que os que para lá vão a seguir não representam de forma alguma o Portugal de hoje, as necessidades dos que, pelo correr natural das coisas, vão levar a Portugal para frente (os millennials) ou até mesmos as necessidades das gerações X and Y que agora querem viver das suas reformas e não somente sobreviver. Não representam as necessidades sociais, políticas, governamentais (e muitos mais ais) da nossa sociedade que precisa de uma grande mudança de mentalidade e comportamentos. Não são verdadeiros lideres, não são carismáticos, não são inspiradores. São velhos, cheiram a pó e a naftalina ou então a esturro. Faz-me lembrar da máxima do Simon Sinek – People don`t buy what you you. They buy why you do it. E o “Why” deste grupo, não inspira nem ao menino Jesus.

A elevada percentagem de abstenção destas eleições legislativas não demonstrou mais do que a descrença, o disbelieve, a desconecção entre o povo e os partidos políticos. A abstenção deveu-se simplesmente ao facto de os Portuguese não encontrarem nas opções que lhes foram dadas, uma na qual acreditem e com a qual realmente se identifiquem. E entre a merda, o cagalhão e a bosta, os que quiseram exercer o direito de voto, votaram na que menos mal cheirava. E agora, sai de lá a merda para entrar o cagalhão. Tenho dito!