Ai meu deus, as histórias que tenho para contar do Tinder:
Mas agora outra cena… Hoje tenho um date, caraças. UM DATE!
Ai meu deus… ando há um bons meses fora do “Dating Market”, então tenho assim
um friozito na barriga. Especialmente deste que conheci o Ursinho que não tenho
sequer vontade de olhar para ninguém. Mas na sexta-feira passada, (incrívelmente)
alguém me despertou algum entusiasmo. Não me lembro se ja vos contei mas o “dating
scene” aqui em Vancouver é horrível. Mas tipo horríiiiiiiiiiiivel, assim de dar
dó (tenho que arranjar tempo para vos contar as minhas aventuras). Os homens são,
como diz a minha amiga Eva “clueless”. Melhor ainda, “the children of a lesser
God” diz ela (o que eu me rio com as nossas conversetas). Anyway… na 6f fui ate
Yaletown – the usual place, visto que a night aqui também é “lame” que só ela.
Mas como costumo sair á noite para passar tempo com as amigas/os então over
all, já me passa bem ao lado. Então lá fui eu. Calçinha de ganga, sapatinho
alto, topzinho com studs nos ombros, casaquinho e pochete. O casual-casual
chique. Inicialmente ficamos cá fora, eu a Tracey e a Irina. A Irina (não fosse
ela uma beldade Russa), já lá estava há um bom bocado com doi moçoilos que
conhece há anos (diz ela) sabe Deus de onde. Teka, teka, conversa praqui,
conversa práli. Simpáticos. Às tantas necessito de ir fazer um xixizinho. Entro
no bar e vejo assim um garoto alto. Moreno. Bem vestido. É pah, giro. Pronto.
Bom. Vá, uma febra. Uma regueifa com manteiga. (e o que eu gosto de uma pãozinho
da tarde, fresquinho). Passei por ele. Trocamos uns olhares. Nada por aí além.
Lá volto eu para o meu lugar. Após algum esforço, lá nos conseguimos livrar das
2 melgas e mudámo-nos as 3 lá pra dentro. Entrmos, achamos uma mesa, 3
banquinhos e lá “abancam” elas. Enquanto tiro o casaco, reparo que por acaso
nos sentámos na mesa dele e dos amigos. Voltamos a trocar uns olhares. Não
espera nem mais 3 minutos. Quando olho, já está ao meu lado a meter conversa (isto
é o que eu sinceramente aprecio num homen. Vê o que quer, sabe o que quer e não
espera. Nem se põe com tretas. Ataca. Mas com classe). Primeiro fala-me dos óculos,
que gosta muito dos meus óculos, do meu estilo. Simpático. Giro. Divertido. A
química sente-se no ar. Até parece que faz faisca. Raios, isto é muito raro
acontecer comigo. Sabes aquele tipo de atracção que até a maria-francisca
acorda? Pois então, se eu fosse gajo tinha ficado com ele em pé. Cena pura,
natural e instintiva. Sentimento meio animalesco, até. Falamos por mais de uma
hora. Piadas, coisas parvas, risos, conversas mais serias. Mas tudo muito
chilled. Natural. Engraçado. Pediu-me o meu número. Disse-lhe que não. Que me
desse o dele e que lhe ligava quando não tivesse mais nada para fazer. Fez cara
de cão abandonado (Ahahaha!). Coincidência das coincidências, moramos a cerca
de 6 quarteirões de distância. Hoje jantamos. O gajo é do Libano. Exótico. Não.
Extremamente exótico. Lábios carnudos. Não, não vou dormir com ele (repeti isto
hoje mais de 50 vezes, para ver se a coisa interioriza). Melhor ainda, vou usar
roupa interior bem feia e não vou fazer a depilação. Assim é infalível. Pimbas.
Amanhã já vos conto como correu a coisa. Vai-me buscar ás 7:45, ou seja dentro
de exactamente 3 horas e 15 minutos. Doí-me a barriga quando respiro fundo.
Estou fodida!
Boa sorte :) o Tinder consegue ser um caixinha de surpresas :)
ReplyDeletePortuguese Girl with American Dreams
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