Um milhão de coisas me passam pela cabeça. Que estou eu aqui a fazer? Será certa a minha ideia de voltar para casa?
Lembro-me das palavras do Urso: when in doubt, do it.
E lembro-me dele, e do quão tenho sido forte estes meses todos. Aguentado firme (agora lembrei-me do outro - firme e hirta como uma barra de ferro). Tenho estado aqui a agarrar todas as pontas, e agora com a tristeza da perda do padrinho ainda tenho mais saudade do abraço dele. E acabo por entrar nesta roller coaster emocional. Que não quero. E não posso. Porque por mais que eu te queira, isso não te faz querer-me da mesma forma. Com a mesma intensidade. E volta tudo a fervilhar-me na pele. A puta da saudade, que ás vezes parece estar tão bem guardada na caixa de pandora, e assim do nada nos atinge tipo murro no estômago. Arrreee! Que fazer? Chorar, chorar muito. Limpar as lágrimas, erguer a cabeça e seguir em frente.
Padrinho, descansa em paz. Eu beijinho e um xicoração apertadinho. Olha por nós e daqui a uns anos te encontraremos.
No comments:
Post a Comment