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Wednesday, 4 February 2015

Hoje lembrei-me de uma cena …



Ontem a mãe e a avó Alda foram ao velório do filho da Teresinha. A Teresinha é a amiga fina da avó. Anda sempre no El Corte às compras e o camandro. Mas estáva aqui na conversa com a minha Nês, e lembrei-me de uma vez termos ido para o Hospital com a vizinha Glória. A mulher sentiu-se mal e com é viúva e as filhas moram lá pra cascos-de-rolha aka Quéluz, lá vão os meus cotas com a velha as cotas pro São José. Horas e horas a fio no Hospital. Umas dores danadas nas costas, no peito, na barriga, as pernas presas… estavamos a ver que a velha ía desta pra melhor. Veredicto do problema: tinha cóco a mais alojado no corpo. Ao que parece a senhora já não cagava hà mais de uma semana então estava ela toda atolhada de bedum. E olhem que até desmaiou. Quer-se fazer de popadinha para não gastar papel higiénico, é o que dá: atolhada de merda até ás orelhas.

Mas depois pus-me a pensar, então e se a vizinha tivesse batido as botas … o que é que é q diziamos? É que já estou mesmo a ver a conversa no bairro da Madre-de-Deus:

-      - Oh dona Alda, então do que é que a vizinha Glória bateu as botas? 
-      -  Olha, Dona Emília, merda a mais. Merda a mais.  

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