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Friday, 27 February 2015

Chocked




Went to the print-shop to get some printouts a see a co-worker (from another department) sitting outside her managers door listening to the managers conversation with another team member. WTF! Are you for real? How fucking unprofessional is this? Is she 12? And mind you, not even when I was 12 I was doing those sorts of things.

#OMFG #unprofessional

Wednesday, 18 February 2015

Saudades momentâneas....

22:30 chego a casa. Cansada e com uma fome medonha. Abro o frigorifico e não há lá nada que me agrade. Dá-me saudades de viver com os pais. Ao menos lá em casa o frigorífico nunca está vazio e há sempre uma comidinha gostosa a espera de ser aquecida. (Suspiro). Depois lembro dos gritos. Das horas para entrar e sair de casa. De ter que fazer o raio da camada todos os dias ('as porquê? Para quê?). Abro uma lata de atum e outra de fejião branco e sinto-me feliz. 

Tuesday, 17 February 2015

Que Sa Foda!



Aqui há tempos descobri o Mark Manson, uma gajo assim fenomenal. Tudo o que ele escreve, acerta exactamente na mosca. Aqui há tempos partilhei com vocês o “Fuck Yes orFuck No”. Hoje gostava que lessem o IDGAF (I Don’t Give A Fuck). Mantenha este post assim à mão de semear, e leiam de vez enquado. É que não há nada mais libertador do que um bom “que sa foda”.





Wanna know what I love?

... Morning sex!

After brushing your teeth and freshen up, ok?

13 Reasons Why Morning Sex Will Always Be The Best Sex, by Elite Daily

I will add another one:

14 - Because you are all rested and cozy...

For me? The best sex ever... Probably the only thing that will make me want to wake up early and not be cranky.

Challenge for you people: One full week of morning sex. Let me know the (positive) changes on your relationship.


Saturday, 14 February 2015

Sem título.

A saudade é tanta que sinto o coração do tamanha de um bago de arroz. A conversa foi óptima. Produtiva. Fiquei a saber imensa coisa. Pensas em mim mais do que eu achava. Soube tão bem saber que afinal estamos "on the same page". Soube tão bem saber que alguém pensa em mim dessa maneira. Não sei como, conquistas-me sempre que te tento fechar a porta. Gosto. Tanto. Tanto. 

Aquele beijo. 

Thursday, 12 February 2015

Bolas...

Acabei de ler isto: 
"(...) Social media is now a benchmark for social norms ", e cum caracas que ate me deu um arrepio na espinhas. E mais um dos meus "sotrues".

Gosto tanto disto, pah...

A serio. Quem diria que o cromo do Alvim era um gajo tao cheio de delicodoces...
Ora bom dia, sim? 


"Possivelmente estarás a dormir quando te escrevo esta carta. Falei contigo hoje por duas vezes e por duas vezes tive a sensação de perceber tudo aquilo que eu quero é algo muito parecido contigo. Não sei se és tu, mas parece-me que a haver alguém com as tuas características, é essa pessoa que eu quero. Quero alguém como tu e desde que te conheci que a procuro de forma incansável, na esperança que alguém se assemelhe a ti, mas que não sejas tu, de forma que sejamos só amigos como tu pretendes. Sejamos claros, a Remax em vez de vender andares e colocar outdoors pelas cidades inteiras à procura de compradores de cimento e tijolos e cozinhas modernas, devia dedicar-se ao amor e ajudar-me a procurar alguém como tu, de forma que continuasses a tua vida sem que alguma vez percebesses que é a ti que eu quero e procuro. A Remax, a Century 21, a Era, essas imobiliárias de betão, deveriam ajudar-me a procurar alguém igual a ti, em vez de um T2 com vista para o mar, de jardins sustentáveis, condomínios fechados e o costume. O melhor vendedor da Remax, que se chama Nuno Gomes, se fosse mesmo o melhor da Europa como dizem que é, poderia ajudar-me nisto. A procurar alguém igual a ti, colocando em todos os outdoors de Lisboa que têm para o efeito, um anúncio em letras grandes à qual se juntaria a tua foto que diria "Procura-se mulher igual a esta". E posto isto deixaria o seu habitual número para que lhe chegassem propostas e em todas elas eu, com tudo o que tinha, hipotecava o que houvessem para que nenhuma tivesse capacidade para ser superior à minha. Procuro alguém igual a ti, peço-te ajuda para isso, não quero interromper a tua vida nem muda-la, nem sequer te fazer perder muito tempo desde que me garantas que me arranjas alguém igual a ti.
Mas tem que ser igual, exactamente igual. Promete-me isso, quero essas provocações parvas, quero esse teu voluntarismo desinteressado, esses palavrões na ponta da língua, mas não te quero a ti. Tu não tens mais que fazer, esta carta é um pedido de ajuda por isso, quero isso sim, alguém como tu, alguém que nunca a Remax saberá encontrar."

Fernando Alvim, In metro (5 Agosto de 2011)

Os Tinder-Grêlos

Ora bem, venho aqui iniciar uma rúbrica no estaminé. Por agora acho que lhe vou chamar "Os TinderGrelos". E perguntam vocês porque? Pois bem, aqui há dias decidi fazer download do Tinder. Esse app que aparentemente é só para "fodilhões" e "fodilhonas". Eu, inocente pensei que fosse uma coisita mais séria, mas olha é como diz a Maya "não negue apartida uma ciência que desconhece". E eu até sou uma gaja que gosta de desafios então bora lá disto que amanha num há. É pah, é um bocado viciante andar aqui no swipe pra cá, swipa pra lá. Juro-vos que nunca "swipei" tanta merda num tão curto espaço de tempo. 
Então o primeiro TinderGrêlo (ou será que lhes chamos os TinderFebras. Ainda não sei) é o Shane. Tem 37 anos, buéda tattoos e curte um molho andar na rua de camisola interior. Tadinho. Secalhar não ganha o suficiente para comprar uma camisolinha mais compostinha. Quer-me parecer que tem ali uns peitorais copa B e senão me engano - e essa dieta, Shane? Tas a ficar com mamocas, pah. Então? E o Vancouvet life style de andat a trepar montanhas e árvores tipo macaco Sul Africano? Tás a falhar, chavalo. Assim não há vagina nenhuma que te pegue. Ou então até há, com a quantidade de pipi chines esfomeado que por aqui anda... Vai na volta ainda te safas. 
O Shane parece que está conduzir o seu "Truck" (o american slang para pickup, senão estou em erro). Regra geral, apelidei-os fofamente de "Sindromes de Pila Pequena". Como lá pelo meio so há um coutozinho, os gajos têm que compensar em alguma coisa - no carro. 

E o boné pah? Vocês não vêm bem, mas tem um daqueles bonés que a pala parece uma bandeija, sabem? Muito giro. Quando os vejo com esta merda na cabeça só me dá vontade de pousar o meu Starbucks para ver se é forte o suficiente. Enfim. O típico azeiteiro canadiano aka red neck. Deve morar lá pros lados de Abbotsford, que é mais ou menos o mesmo que viver ali na Amora. 
Oh Shane filho, com 37 não achas que jâ tens idade pra ter juizo? A tua mãe não te ensinou que é feio andar na rua com roupa interior? Eh pah, a sério rapaz. Assim só arranjas uma loira platinada com herpes genital, filho. E é isso que queres levar para apresentar à mãezinha lá no trailler park? Vá lá, Shane. Axandra-te aí uma teka, pah! 
Vá, vá "deião" lá um beijinho ao Shane. Alguém interessado? Olhem que é um bom partido... 

Wednesday, 11 February 2015

Eu e o Libanês – a saga do chocolate com sal

Ai o cabrão do miúdo! Fez anos no sábado (28) sim, sim.. chamem-mecougar” quero lá saber. Durante a semana envia-me uma mensagem a convidar-me para os anos dele. Até vos mostrava o print screen, mas já apaguei (ontem irritou-me). Basicamente convidava-me para ir aos anos dele no sábado. Que me apanhava em casa e que podíamos ir juntos. Isto cá cheirou-me a esturro… Aniversário, vai beber, depois ainda me calha a mim levar o carro e tomar conta dele. Deixa-lo em casa. Já me estava a ver a segurar-lhe a cabeça enquanto vomita. Naaa, naaa! Já estava a fazer o filme todo (quase que ganhei um Óscar, vejam lá). Então decidi trocar-lhes as voltas: “Sábado à noite não posso que já tenho planos (treta), mas se quiseres levo-te a tomar brunch as 11:30 da manhã. Que tal?” Ao que o gajo me responde que ficava triste e teka, teka. Concordou com a minha proposta. Resumindo e concluindo, fomos os dois tomar brunch no Sábado de manhã. Numa das trocas de mensagens, diz-me que gosta imenso de Nutella e de chocolate Lindtt com “sea salt”. Eu, como sou uma fofa na sexta-feira depois do trabalho, súper cansada mais pra lá do que para cá, ainda vou a procura do raio da Nutella e do chocolate xpto. (eh pah, chocolate com sal, mas que raios de gostos). Só vos digo que chovia a potes. Lá venho eu para casa, carregada com as minhas tralhas da semana. Passo na primeira loja: Só tinha um balde de Nutella e nada do chocolate com sal. Vou ao gift shop dentro do VGH (Vancouver General Hospital) já lá fui voluntária e tem imensos chocolates. Nada da merda do chocolate de sal, e Nutella nem vê-la. Passo em casa. Deixo as tralhas. Uff, parou de chover. Tiro as botas que me estava a incomodar, e ponho um casaco mais leve. Mas á última aida agarro no chapéu de chuva (thank Godness) e lá vou eu até ao segundo ShoppersDrugmart a uns 4 quarteirões. ESGOTADO. Raio do Libanes já me está a começar a chatear. Parece que com este tudo é complicado. Dalí passo no Choices. Não vende. Cum caralho. Mas ao menos tem um frasquinho de Nutella. Primeira compra feita. Desço 4 “blocos” e entro no Safeway. ESGOTADO. Mas olha a puta da minha vida, hein? Quer uma gaja ser simpática com o rapaz e só me calha isto. Lá desço mais uns 6 “blocos” e vou até ao London Drugs. FINALMENTE!Chocolates de nós de sal ao pontapé. Trago-lhe 2. Caros pra burro. Só sei que andei tanto que acabei por apanhar o autocarro para casa. E ainda tive a sorte do “pica-bilhetes” estar avariado e vim sem pagar. Hahaha!
Amanhã escrevo-vos sobre o brunch. Boa Noitinha, sim? 

Tuesday, 10 February 2015

Coragem

Finalmente ganhei coragem e disse-lhe, de forma subtil, um bocadinho do que me vai na alma. Em suma, disse-lhe que últimamente quando penso nele, uma tristeza estranha me invade a alma. Que sinto que, apesar de ambos tentarmos manter contacto durante estes meses todos (dia 10 de Junho ele deixou-me na estação do comboio em Londres) que parece que algo se perdeu. Hoje de manhã, estava com receio ver a resposta dele. Ainda hesitei em agarrar no telefone. Mas o raio do despertador não parava de tocar. A resposta aqueceu-me o coração: 
 

Dá para imaginar o meu sorriso ao acordar!?!? Nem vou dizer quantas vezes já li a mensagem dele e o quão ansiosamemte aguardo pela sexta-feira. 
Só o facto de ele arranjar tempo, ter interesse em conversar comigo sobre o assunto, ou até mesmo ter "lots of thoughts" para partilhar comigo já me deixa extremamente feliz. Há algo em mim que me diz que é isto. Que o achei. Que não preciso de procurar mais. Thinking of him makes me believe that together we will be able to achieve maximum potential in life. (A Canção do engate a passar agora mesmo na Rádio Comercial). Enfim. Aguardarei calmamente pela 6f. 
Obrigada Universo. Obrigada por o teres posto no meu caminho... obrigada. 

Os Grammy's

Ora pois então, também cá venho deixar duas postas de pescada sobre as vestimentas dos Grammys.

Louca por jumpsuits me confesso. Acho este da Gwen digno do Museu do Traje. Fiquei a babar:


Quanto á parvalhona da Paris, então mas a gaja é estrábica? Não sabia, caraças.


 
Vai na volta levou um murro num olho numa discoteca em Ibiza enquanto brincava aos DJ's. Veio de lá outra Beta mimadinha e toma lá disto:

Beta empurra Paris.
- Sai daqui Paris. É a minha vez. Já disse!
- Não, o Afrojack disse que eu é que ficava a tomar conta dos botões e dos headphones - vou-lhe lamber a pilinha mais logo, e tu nãooooo! nha, nha, nha, nha!
- Há, sua vaca. Da cá isso que eu e que lhe sei lamber bem o prepúcio.
- O que? Também andaste a comer o Lúcio? Ai que te vou já arrancar o cabelo.

Pim, pum, catapum. Cd's para um lado, ocultadores para o outro. Pestanas postiças, extensões, tudo pelo ar.  E foi assim que a Paris levou uma solha e ficou com um olho virado pra doca outro pro Rooftop to Lux.

Friday, 6 February 2015

Eu e o Libanês – Parte 2

Pois então… fomos jantar. Onde? A um restaurante Libanês. Ahahaha. Mas foi giro.
Apanhou-me em casa, ás 7:45 em ponto. Eu assim xpto, ele mais casual. Mas estava giro. O cabelo assim à Marlon Brando e os lábios carnudos com sorriso de menino dão-lhe um ar exótico. Não levei saltos. Queria ver o quão alto é o terrorista. É alto. (arriscaria cerca de 1,80 cm – eu, 1,69 cm) Isto tudo porque adoro beijinhos em biquinho dos pés. Já o Queijinho e o Ursinho são bastante altos. Cansei-me de porta-chaves. A aventura começa mal saio do prédio. Olho para a esquerda. Olho para a direita. Nem sinal dele. Recebo uma mensagem, estava no quarteirão errado, raio do garoto. Vem até mim. Cumprimentamo-nos, dá-me um abraço apertado. Um beijo na cara e diz-me: “UfffI am so happy you are still cute. Better than I remembered.” Ao que eu dou uma gargalhada e lhe pergunto se estava com medo de, na sexta-feira passada, ter tido a visão toldada pelo álcool. Vamos para o carro e seguimos em direcção ao restaurante. Conta-me que, para sair da sua “confort zone” teve aulas de Kizomba e põe uma a tocar. Dá-me vontade de rir. Mas ele sabe que tal música, em Lisboa está tão associada a Chelas, a malta chunga e de “faca na liga”. Rio-me, mas não lhe conto. Ainda. Um dia destes. A conversa flui. Falamos de Vancouver, Beirute. O sotaque francês é mesmo sexy. Damn it! Mas contenho-me. Contenho-me sempre. No entanto admito que há ali qualquer coisa que é meio um turn off. Mas ainda não descobri bem o quê. Fala-me da mãe. Das 2 irmãs que ainda vivem na Libia. É o mais novo. Mimaaaado! Derepende, só vejo um carro enorme em grande velocidade na nossa direcção. O tempo parece parar, por instantes. As luzes do Cadilac Escalade que, do nada, decide seguir em frente mesmo depois de ter feito sinal para virar a direita ofuscam-me. Paralisada, sustenho a respiração por segundos. O mundo parou. Juro-vos. Esta tudo bem. Não se passou nada. Começo, instintiva e nervosamente a rir a gargalhada. Ele não sabe o que dizer senão ”I am sorry. Are you ok?” Eu continuo-me a rir. O coração parece que me sai pela boca. Entretanto digo-lhe que sim, que estou bem. “All is well, Ana” penso para mim. Mas bolas, foi cá um cagaço. Acabamos os dois, por rir da situação. Mas consegue-se perceber que ele está bastante “embarrassed” com a situação.
Chegamos ao restaurante. Lugar mesmo à porta. É giríssimo. Tudo em madeira, ferro e tijolo. Parece uma pequena cápsula. Ora vejam lá. Escolhemos uma mesa à janela. Os menus chegam. Digo-lhe para escolher, afinal ele viveu em Beirute grande parte da sua vida sabera bem melhor do que eu (especialmente porque sou uma esquisita dum raio!). Escolhe diferentes tipos de hummus, uma salada, um prato de peixe – visto que lhe contei que sou praticamente vegetariana e não gosto de comida picante. Ele também não. Ensina-me a comer com o pão pita. Diz-me ele: ”No, you gotta double fold it. Like this, and then dip it”. Eu: Ok, but I must tell you I am not got at following instructions, so I’ll try. Nop. Doesn’t work for me. Doing it my own way.” Ao que ele responde: “Stubborn, cat woman”. A conversa continua a fluir. Voltamos ao assunto do nosso “quase acidente” e diz-me com voz de pseudo-mau: “You know, I am a great driver. It runs in my genes. My dad used to race in Beirut. Professional race driver”. O uso do verbo no passado faz-me crer que o pai já faleceu. Lembro-me do meu pai e das saudades que tenho dele. Conta-me que acabou por seguir engenharia por infliencia do pai, quer era tambem engenheiro. Mas que não se arrepende. Gosta do que faz. Cresceu numa situação bastante privilegiada. Andou em escolas privadas. Como Beirute, em tempos foi uma colónia francesa a alta sociedade aprende frances desde muito cedo. O gajo gosta de mim. Tenta-me agarrar a mão. Mas eu não dou muita trela. Estou interessada. Eu sei que sim, mas o Ursinho ainda ocupa um lugar enorme na minha alma. Nem sei bem porquê. Não falamos há uns quantos dias. Mas a Saudade aperta e não consigo deixar de me sentir culpada por estar ali a jantar com o Libanês. Eu sou assim, emocionalmente mais fiel que um cão mas o meu sexto sentido diz-me que tenho de começar a “let it go”. Isto de o Ursinho “não saber” ao certo as datas dos treinos para Abril está a dar cabo de mim. Não sei se está a mentir. Mas também já lhe dei o “perfect out” mas o gajo não disse que nao. Mas em última instância, também não disse que sim. Decidi não pensar mais no assunto. Deixar as coisas correr. Falar com ele de quando em vez "and keep my options option by not putting all my eggs in one basket”. Agora, ando a explorar a cesta do Libanês. O resto logo se vê.
Depois do jantar, acabamos por ir a um bar beber uma cerveja. No kissy kissy. Noooooo. A primeira vez que saímos, não o vou beijar nem deixa-lo esticar-se muito. O meu perfume parece que dá com ele em doido. Bebemos uma cerveja, o flirt continua. As tantas ele beija-me o pescoço e digo-lhe que já está a atravessar a linha. Que é melhor se pôr em sentido. Nota-se que ele está cansado. Passo-lhe a mão pelos cabelos e digo-lhe para irmos para cama. Ele ri-se e rectifico: “Eu pra minha e tu pra tua”. Sorrimos os dois, ele paga a conta e vamos embora. Ainda insisti para pagar as bebidas, mas ele diz que não. Desta vez não. Quando vamos para o carro é que finalmente consigo entender o que é o meu turn off. Há ali qualquer coisa que não grita “HOMEM” aos meus ouvidos. Acho que as meninas entendem. Já vos aconteceu conhecerem um gajo giríssimo, interessante, mas depois parece que tem assim uns toques meio femininos? Mas não são gays. De maneira nenhuma. E tem carisma e flirt. Mas há ali qualquer coisa que me faz sentir meio incomodada e não querer olhar bem para ele porque não quero ter a certeza. Desta vez não me quero auto-sabotar com merdas da minha cabeça. Vou deliberadamente dar-lhe uma chance. Não tenho nada a perder. E o miúdo parece ter bom coração. É boa pessoa, e parece que nos entendemos. Assim como assim, é como diz a Avó Alda: a vida são dois dias. O carnaval são três.

Wednesday, 4 February 2015

Eu e o Libanês...



Ai meu deus, as histórias que tenho para contar do Tinder:
Mas agora outra cena… Hoje tenho um date, caraças. UM DATE! Ai meu deus… ando há um bons meses fora do “Dating Market”, então tenho assim um friozito na barriga. Especialmente deste que conheci o Ursinho que não tenho sequer vontade de olhar para ninguém. Mas na sexta-feira passada, (incrívelmente) alguém me despertou algum entusiasmo. Não me lembro se ja vos contei mas o “dating scene” aqui em Vancouver é horrível. Mas tipo horríiiiiiiiiiiivel, assim de dar dó (tenho que arranjar tempo para vos contar as minhas aventuras). Os homens são, como diz a minha amiga Eva “clueless”. Melhor ainda, “the children of a lesser God” diz ela (o que eu me rio com as nossas conversetas). Anyway… na 6f fui ate Yaletown – the usual place, visto que a night aqui também é “lame” que só ela. Mas como costumo sair á noite para passar tempo com as amigas/os então over all, já me passa bem ao lado. Então lá fui eu. Calçinha de ganga, sapatinho alto, topzinho com studs nos ombros, casaquinho e pochete. O casual-casual chique. Inicialmente ficamos cá fora, eu a Tracey e a Irina. A Irina (não fosse ela uma beldade Russa), já lá estava há um bom bocado com doi moçoilos que conhece há anos (diz ela) sabe Deus de onde. Teka, teka, conversa praqui, conversa práli. Simpáticos. Às tantas necessito de ir fazer um xixizinho. Entro no bar e vejo assim um garoto alto. Moreno. Bem vestido. É pah, giro. Pronto. Bom. Vá, uma febra. Uma regueifa com manteiga. (e o que eu gosto de uma pãozinho da tarde, fresquinho). Passei por ele. Trocamos uns olhares. Nada por aí além. Lá volto eu para o meu lugar. Após algum esforço, lá nos conseguimos livrar das 2 melgas e mudámo-nos as 3 lá pra dentro. Entrmos, achamos uma mesa, 3 banquinhos e lá “abancam” elas. Enquanto tiro o casaco, reparo que por acaso nos sentámos na mesa dele e dos amigos. Voltamos a trocar uns olhares. Não espera nem mais 3 minutos. Quando olho, já está ao meu lado a meter conversa (isto é o que eu sinceramente aprecio num homen. Vê o que quer, sabe o que quer e não espera. Nem se põe com tretas. Ataca. Mas com classe). Primeiro fala-me dos óculos, que gosta muito dos meus óculos, do meu estilo. Simpático. Giro. Divertido. A química sente-se no ar. Até parece que faz faisca. Raios, isto é muito raro acontecer comigo. Sabes aquele tipo de atracção que até a maria-francisca acorda? Pois então, se eu fosse gajo tinha ficado com ele em pé. Cena pura, natural e instintiva. Sentimento meio animalesco, até. Falamos por mais de uma hora. Piadas, coisas parvas, risos, conversas mais serias. Mas tudo muito chilled. Natural. Engraçado. Pediu-me o meu número. Disse-lhe que não. Que me desse o dele e que lhe ligava quando não tivesse mais nada para fazer. Fez cara de cão abandonado (Ahahaha!). Coincidência das coincidências, moramos a cerca de 6 quarteirões de distância. Hoje jantamos. O gajo é do Libano. Exótico. Não. Extremamente exótico. Lábios carnudos. Não, não vou dormir com ele (repeti isto hoje mais de 50 vezes, para ver se a coisa interioriza). Melhor ainda, vou usar roupa interior bem feia e não vou fazer a depilação. Assim é infalível. Pimbas. Amanhã já vos conto como correu a coisa. Vai-me buscar ás 7:45, ou seja dentro de exactamente 3 horas e 15 minutos. Doí-me a barriga quando respiro fundo. Estou fodida!